Os motociclistas representam a maior parcela de vítimas que receberam indenizações pagas
O Ceará se posiciona nas primeiras dez colocações dos rankings nacionais de diferentes modalidades de indenizações do Seguro DPVAT. Comparando os cinco primeiros meses de 2017 e 2018, é possível identificar redução de 22,48% de pagamentos do benefício por invalidez permanente. Apesar de apresentar índices em queda, segundo o Boletim Estatístico da Seguradora Líder, administradora oficial do benefício, a nível Nordeste, o Estado está em primeiro lugar nas indenizações do tipo. Em âmbito nacional, é o sexto por indenizações pagas por morte.
Os motociclistas representam a maior parcela de vítimas que receberam indenizações pagas por morte e invalidez permanente por acidentes nesse tipo de veículo nos primeiros cinco meses de 2018 (69%). O período com a maior incidência de acidentes envolvendo motocicletas indenizados por morte e invalidez permanente foi oanoitecer (24%), seguido pela tarde (21%). A região Nordeste concentrou 36% das indenizações por morte e invalidez permanente por acidentes com motocicletas no período analisado. As motocicletas representam 44% da frota de veículos da região Nordeste, enquanto que, no Brasil, representam 27%.
A faixa etária mais atingida foi de 18 a 34 anos, representando 48% do total das indenizações pagas, o que corresponde a cerca de 70 mil. No período analisado, a maior incidência de vítimas foram os motoristas (61%). No Brasil, estes representaram 56% das indenizações pagas em acidentes fatais e 61% em acidentes com sequelas permanentes, predominando significativamente os motociclistas (87%).
Os pedestres ficaram em 2º lugar nas indenizações por acidentes fatais no período (27%), assim como nos acidentes com invalidez permanente (24%). Outro dado que chama atenção são os pagamentos de indenizações por despesas médicas. O Ceará está em terceiro lugar no ranking nacional. De janeiro a maio deste ano, o seguro indenizou 1.014 pessoas. No ano passado, em igual período, foram 791. O aumento foi de 28,19%.
Fonte: Diário do Nordeste





